segunda-feira, 30 de março de 2009

obs: do macro ao micro!!

DoMacroaoMicro


Aviões X

O Centro de Pesquisa de Vôo Dryden da NASA é o berço histórico do programa do Avião X. Originalmente, os Aviões X (de “eXperimental Supersonic”) eram aeronaves experimentais construídas somente para pesquisas de vôo. Testes de vôo ainda ocorrem no Deserto do Mojave, já que oferece condições de vôo e visibilidade perfeitas.

O primeiro avião X foi o Bell X-1, famoso pelo histórico vôo de Chuck Yaeger, que quebrou a barreira do som em 14 de outubro de 1947.

Os anos de 1960 assistiram ao nascimento de uma série de aeronaves experimentais em Dryden. O X-20A Dyna-Soar era um avião com face triangular, projetado para lançar em órbita um foguete Titan II.

O projeto pré-NASA pretendia projetar um bombardeiro que pudesse entrar e sair da atmosfera e então atingir seu alvo virtualmente sem enfrentar oposição. Ele retornaria e planaria até um aeroporto.

Um protótipo não-voador completou extensos testes pré-vôo em um túnel aerodinâmico, e seis pilotos, incluindo Neil Armstrong, começaram seu treinamento em 1961. No entanto, o projeto foi descontinuado em 1963 depois de uma feroz competição por recursos para o Projeto Gemini, entre outros.

Apesar do Programa X-20 nunca ter sido completado e nenhum protótipo ter sido construído, grande parte do trabalho do projeto foi reaproveitado no Programa do Ônibus Espacial.

Antenas de Rádio


Além dos satélites de comunicação, a NASA desenvolveu receptores de rádio em terra para detectar seus sinais. Em 1958, a grande e direcionável Antena Horn foi construída para receber sinais retransmitidos pelo satélite Echo, em órbita ao redor da Terra.

Em 1965, enquanto utilizavam a Antena Horn, os cientistas Penzias e Wilson acidentalmente descobriram a radiação cósmica de microondas de fundo, a marca vestigial do Big Bang e da rápida expansão do universo que se seguiu.

Inicialmente, Penzies e Wilson confundiram o sinal com uma interferência supostamente provocada pelas fezes de pombos que viviam dentro da antena. Mas na verdade, a dupla havia feito uma das mais significativas descobertas cosmológicas do século XX.

Satélites de Comunicação

Em outubro de 1945, o artigo de Arthur C Clarke "Retransmissões Extraterrestres: Módulos Espaciais Podem Dar Cobertura Mundial de Rádio?" foi publicado na revista Wireless World. Ele teorizava sobre satélites geoestacionários que, ao orbitar a Terra a cada 24 horas, poderiam retransmitir mensagens enviadas a eles, de um ponto a outro da Terra.

Hoje, a “aldeia global” é descendente direta da teoria de Clarke. A NACA começou a trabalhar com experimentos de telecomunicações no fim dos anos de 1950, e a NASA deu continuidade a esta linha de pesquisa nos anos de 1960.

Em 1958, os Estados Unidos lançaram o primeiro satélite de comunicações (SCORE). O Projeto Echo vei em seguida, em 1960, quando o Echo 1 se tornou o primeiro satélite de comunicações passivas. Ele era enorme, um balão de 2 metros e meio que, ao ser posicionado na órbita terrestre baixa, refletia sinais transmitidos a ele de volta para a Terra.

O satélite retransmissor Telstar, lançado em 1962, tornou-se o primeiro satélite a transmitir imagens ao vivo do mundo, televisionando a cerimônia do revezamento da tocha nos Jogos Olímpicos de Tóquio de 1964.

Em 1965, o Intelsat 1, conhecido como "Early Bird", foi lançado. Foi o primeiro satélite de comunicações comercial. Posicionado sobre o Atlântico, o Early Bird transmitiu sinais de TV bidirecionais entre a Europa e a América do Norte pela primeira vez.

terça-feira, 17 de março de 2009

Satélites na órbita da Terra

A NASA reagiu ao sucesso do Sputnik lançando vários satélites em órbita ao redor da Terra. O primeiro foi o Explorer 1, equipado com um detector de raios cósmicos.

Os dados do Explorer 1 foram usados para identificar os cinturões de radiação de Van Allen e o impacto dos micrometeoritos. Em 1970, depois de mais de 58.000 órbitas, o Explorer 1 se incendiou na atmosfera da Terra.

Depois do sucesso inicial dos satélites Explorer, a NASA enfrentou uma onda de fracassos com as sondas Pioneer. Além disso, os soviéticos haviam lançado com sucesso sua primeira sonda, Lunar 2, para explorar a Lua.

A NASA teve de esperar até 1958 e 1959 para que as Pioneers 3 e 4 transmitissem com sucesso dados de radiação e imagens da superfície lunar para a Terra. Este sucesso tardio alimentou a imensa ambição da NASA de levar o primeiro homem à Lua.

Origem da NASA

A criação do Sputnik foi apenas mais um projeto de engenharia para a equipe soviética que o construiu. Mas como o gênio alemão dos foguetes, Wernher von Braun, começou a trabalhar para os norte-americanos e estava ansioso para ser o primeiro a criar um satélite que orbitasse a Terra, os soviéticos secretamente trabalharam em sua versão rival.

No entanto, apenas dois dias antes do lançamento, o projeto ultra-secreto quase fracassou. Os técnicos descobriram que métodos incorretos de soldagem haviam afrouxado um contato na bateria de vôo. O erro foi rapidamente corrigido, e o Sputnik foi lançado em órbita com sucesso em 4 de outubro de 1957.

O satélite de alumínio de cerca de 60cm passou despercebido sobre os Estados Unidos duas vezes antes que os soviéticos anunciassem sua conquista tecnológica para o mundo. Rastreado por entusiasmados radioamadores por toda a América, o Sputnik emitia “bipes” distantes enquanto orbitava o planeta.

Alarmado com esta demonstração de supremacia científica, o Congresso norte-americano passou a se concentrar em suas próprias ambições espaciais. Historicamente, a pesquisa de mísseis era conduzida pela Força Aérea dos EUA (USAF), e a pesquisa aeronáutica ficava a cargo da NACA, Comissão Nacional de Assessoria Aeronáutica.

A crise do Sputnik provocou uma reação rápida e imediata na forma do National Aeronautics and Space Act. Assinada pelo Presidente Eisenhower, a lei criou uma nova agência federal para realizar todas as atividades não-militares no espaço.

A NASA foi criada em 29 de julho de 1958, e imediatamente se concentrou em vôos espaciais tripulados. Gerada ao longo de 43 anos de bem-sucedidas pesquisas aeronáuticas, a NASA discretamente substituiu sua antecessora, a NACA, mas a nova agência possui objetivos muito diferentes e um âmbito muito mais amplo.